21.2.07

REPLEXO



“Replexo” foia performance em telepresença realizada pelo Grupo de Pesquisa Corpos INformáticos nA exposição “Luz da luz”, no SESC-Pinheiros, com curadoria de Anna Barros. Dessa exposição, em diversos locais dentro do SESC também participaramgrupo Sciarts (Rosângela Leote, Hermes Renato Hildebrand, Júlia Blumenschein, Milton Sogabe, Fernando Fogliano e Gilson Domingues), Anna Barros, Eder Santos, Guto Lacaz, Hanna Haaslahti (Finlândia), Lucas Bambozzi, Raquel Kogan, Regina Silveira, Sdvila, Yumi Kori (Japão) e Bernhard Gal (Austria).

REPLEXO



Em São Paulo a sala media 15/20 metros. Tínhamos três computadores cada um com uma web-câmera com cabo USB de 10 metros, quatro spots luminosos (Fresnel) com 10 metros de cabo para maior mobilidade, e três projetores multimídia (uma para cada computador: tamanho das projeções: 6/4m). Dispúnhamos também de 30 tamboretes brancos cúbicos (60/60 cm).

REPLEXO




Dos quatro membros que foram para São Paulo, Diego Azambuja atuou como performer, Marta Mencarini fez performance e trabalhou em um computador, Fernando Aquino ficou responsável pela iluminação e pelo contato direto com o público para inclui-lo na performance, a Bia Medeiros cuidou das conexões e do gerenciamento da parte sonora. Lílian Amaral gentilmente realizou fotografias em São Paulo e Goto, artista de Curitiba, convidado a participar on line, estando em São Paulo na data, participou ao vivo, filmou, fotografou, performou, etc.

SESC-Pinheiros




Três cenários diferentes foram montados na sala do SESC-Pinheiros: um para cada projetor multimídia conectado a cada computador.

Replexo. SESC Pinheiros. São Paulo. 2006




No primeiro cenário com velas e atuando nessa projeção o performer colou velas em suas costas. As imagens ficaram lindas: high/low technology: telepresença projetores multimídia e velas no corpo.



No segundo cenário trabalhamos com espelhos de 40/40 cm (quase do tamanho de cada quadradinho contendo a projeção de um ponto do ivisit). Com esses espelhos pudemos, principalmente no segundo dia onde houve maior participação do público, remontar a projeção da parede no teto. Isso em movimento. Aconteceu uma espécie de jogo onde um espectador ou membro do grupo jogava a imagem com o espelho para o outro que refletia esta imagem em outro espelho e assim por diante. No segundo dia a performance durou quase 2 horas por causa dessa participação do público que se estendeu por quase meia-hora.



No terceiro cenário foi instalada uma lona de plástico no chão, sob a tela de projeção e do tamanho da tela de projeção. Nesta foi derramada água criando uma superfície reflexiva (a imagem da telepresença era projetada na parede e no chão).
Em Brasília em dois locais houve performances que interagiam com a performance de SP. Em cada local: 1 performer, 1 iluminador, 1 câmera-man, 1 responsável pelo computador.

Os bancos cúbicos brancos serviram aos espectadores para se sentarem. Mas também, colocados frente à projeção, formavam uma semi-parede tornando a projeção tri-dimensional.
replexo
SESC SP
2006